segunda-feira, 31 de março de 2008

COCHRANE BVS

Dodd JM, Crowther CA
Esta revisão deve ser citada como: Dodd JM, Crowther CA. Redução do número de fetos para mulheres com gestações múltiplas com três ou mais fetos (Cochrane Review). In: Resumos de Revis�es Sistem�ticas em Portugu�s, Issue 4, 2007. Oxford: Update Software.

Resumo
Objetivos
Comparar a intervenção para redução de fetos com conduta expectante em mulheres com gestação múltipla de três ou mais fetos.
Antecedentes
Existem três opções para os casais que enfrentam o dilema de gestações múltiplas com três ou mais fetos. A interrupção de toda a gestação geralmente não é aceita pelas mulheres, principalmente aquelas com história de infertilidade. A tentativa de preservar todos os fetos está associada a problemas inerentes da gestação múltipla: prematuridade, sobrevida e morbidade a longo prazo. A outra alternativa é a redução seletiva do número de fetos. A aceitabilidade do casal a essas opções dependerá do seu histórico social e de suas crenças. Esta revisão se direcionou à redução do número de fetos.
Estratégia de pesquisa
The Cochrane Pregnancy and Childbirth Group Trials Register (30/09/2002), The Cochrane Controlled Trials Register (The Cochrane Library, Issue 2, 2002) e PubMed (até 30/09/2002).
Critério de seleção
Ensaios clínicos randomizados que compararam mães e bebês submetidos a conduta expectante com mães que sofreram redução seletiva de fetos nos casos de gestações múltiplas com três ou mais fetos.
Recompilação e análise de dados
Dois revisores independentemente avaliariam a qualidade dos estudos e extrairiam os dados.
Resultados principais
Não foi identificado nenhum ensaio clínico randomizado.
Conclusões dos revisores
Não existem evidências suficientes que embasem os procedimentos de redução dos fetos nos casos de gestação múltipla com três ou mais fetos. Ensaios clínicos randomizados poderão fornecer as evidências mais confiáveis sobre os riscos e benefícios dos procedimentos de redução fetal. No entanto, a redução seletiva do número de fetos pode não ser aceita pelas mulheres, particularmente as que têm história de infertilidade. O fato de a mulher aceitar essa opção e desejar ser submetida a randomização dependerá do histórico social e das crenças do casal, o que conseqüentemente pode tornar o recrutamento de participantes para esse tipo de estudo extremamente difícil.

http://cochrane.homolog.bvsalud.org/cochrane/main.php?lib=CCB&searchExp=gravidez%20and%20multipla&lang=pt

Gestação múltipla: aspectos clínicos

Mulheres com gestação múltipla estão sujeitas a maiores riscos, tanto para si mesmas quanto para seus conceptos, quando comparadas a mulheres com gestação simples. No período pré-concepcional atenção deve ser dada para evitar a gestação múltipla (principalmente nos centros de reprodução assistida). O cuidado pré-natal inicial deve focar a determinação da corionicidade e rastreamento para anomalias fetais, enquanto o pré-natal final deve-se centrar na apresentação, predição e conduta no parto pré-termo e restrição de crescimento. Muitas áreas de assitência necessitam de informações de melhor qualidade: número ótimo de embriões a serem transferidos (sendo a tendência mais atual a de transferir apenas um embrião), diagnóstico preciso da corionicidade e se há benefícios em clínicas especializadas em gestações múltiplas.

http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/

terça-feira, 25 de março de 2008

Nascimentos Múltiplos

Estar à espera de gêmeos, além de ser uma surpresa e uma alegria, pode também causar apreensão e até algum medo relativamente ao parto. Todavia e apesar deste tipo de gestação ser considerado pelos médicos como uma complicação da gravidez, as coisas podem correr tão bem como se desse à luz apenas um bebê. Que tipos de gravidez múltipla existem? A gravidez múltipla distingue-se segundo a forma como os embriões são gerados: a gestação dizigótica, de onde resultam os chamados gêmeos falsos e a gestação monozigótica ou monovular.
No caso de gêmeos falsos, dois óvulos são fertilizados, dando origem a gêmeos do mesmo ou de sexos diferentes. O fato de os gêmeos serem do mesmo sexo, não significa que sejam iguais, aliás e como o próprio nome indica, os gêmeos falsos terão apenas as semelhanças que os irmãos, em geral têm uns com os outros. O mais comum é cada um dos fetos ter a sua própria placenta, o que não impede que mais tarde as placentas se fundam numa só.
Os gêmeos idênticos são gerados a partir de um único óvulo que se divide após a fecundação. As células separadas dão origem a fetos com genes e código genético idênticos. Estes gêmeos são sempre do mesmo sexo, desenvovendo-se juntos na mesma placenta.